Livros

“O Livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive” P. António Vieira.

Há quem diga que os livros são melhores que os filmes. Eu diria, apenas são diferentes. Há excelentes filmes feitos de romances medíocres e excelentes romances transformados em filmes menores.
O livro precisa contar com um passageiro muito especial – a nossa imaginação. Cada um de nós dá rosto às personagens, imagina paisagens e constrói cenários, fantasia aromas e paladares, e é nisso que reside parte do seu encanto.
Cada livro é um desafio novo : brilhantes descrições da alma humana, histórias sobre o amor e a vida, contadas em atmosferas diferentes, ousadas, por vezes até surpreendentes. Há relatos magistrais e empolgantes com palavras que ficaram na memória colectiva e foram rastilho de grandes transformações.





• Top 30 Livros

Love in Time of Colera (1985) – Gabriel Garcia Marquez – Amor em Tempos de Cólera
The House of Spirits (1982) – Isabel Allende – A Casa dos Espíritos
Pride and Prejudice (1813) – Jane Austen – Orgulho e Preconceito
War and Peace (1869) – Liev Tolstoi – Guerra e Paz
Travels Into Remote Nations By Gulliver (1726) – Jonathan Swift – Viagens de Gulliver
Lolita (1955) – Vladimir Nobokov – Lolita
Madame Bovary (1857) – Gustav Flauver – Madame Bovary
Le Petit Prince (1943) – A. Saint. Exupery – O Príncipezinho
The Hidden Flower (1952) – Pearl Buck – A Flor Oculta
The Count of Monte Cristo (1846) – Alexandre Dumas – O Conde Monte Cristo
The Call of the Wild (1903) – Jack London – O Apelo da Selva
Les Miserables (1862) – Victor Hugo – Os Miseráveis
For Whom the Bell Tolls (1940) – Ernest Hemingway – Por Quem os Sinos Dobram
The Grapes of Wrath (1962) – John Steinbeck – As Vinhas da Ira
Wuthering Heights (1848) – Emily Bronte – O Monte dos Vendavais
Rob Roy (1817) – Walter Scott – Rob Roy
Ines of My Soul (2006) – Isabel Allende – Inês da Minha Alma
Bad Girl (2006) – Mario Vargas Lhosa – Travessuras da Menina Má
A Thousand Suns (1999) – Dominique LaPierre – Um Milhar de Sóis
The Picture of Dorian Gray (1891) – Oscar Wilde – O Retrato de Dorian Gray
The Davinci Code (2003) – Dan Brown – O Código Da Vinci
The Testament (1999) – John Grisham – O Testamento
Memories of My Melancoly Whores (2004) – Gabriel Garcia Marquez
Candide (1759) – Voltaire – Candido
The Firm (1991) – John Grisham - A Firma
Elevan Minutes – Paulo Coelho – Onze Minutos
The Shadow Of Wind (2004) – Carlos R. Zafon – A Sombra do Vento
Anna Karenina (1877) – Liev Tolstoy – Anna Karenina
Das Parfum (1985) – Patrick Suskind – O Perfume
What I Loved (2004) – Siri Hustvedt – Aquilo Que Eu Amava

• Top 10 livros portugueses

A Criação do Mundo – Miguel Torga
O Equador – Miguel Sousa Tavares
O Malhadinhas – Aquilino Ribeiro
A Vindima – Miguel Torga
Alma – Manuel Alegre
Os Maias – Eça de Queirós
A Filha do Capitão – José Rodrigues dos Santos
Pequenas Memórias – José Saramago
Um Amor feliz – David Mourão Ferreira
Breviário das Más Inclinações – José Riço Direitinho


• Poesia

Desde que ainda menino recitou num teatro da escola primária o poema “Sei um ninho” de Miguel Torga, deixou-se encantar pela estética da palavra e pela beleza das rimas.
Leu poesia estrangeira mas na tradução perde-se parte da magia e beleza poética e por tal, só considera poemas de língua portuguesa.

• Top 10 poesia portuguesa

Pedra Filosofal – António Gedeão
Sonetos de Camões
Alma Minha Gentil Que te Partiste
Amor é Fogo Que Arde Sem Se Ver…
Ser Poeta – Florbela Espanca
Amar – Florbela Espanca
Cântico Negro – José Régio
A Vida – João de Deus
Penas – Fernando Caldeira
As Minhas Asas – Almeida Garrett
Mar Português – Fernando Pessoa
Tabacaria – Fernando Pessoa

Não pode deixar de citar ainda Ary dos Santos com, “Meu Amor” e “Estrela da Tarde”



• Os poemas da minha autoria
Não tendo pretensões literárias escreve poesia não pelo talento, mas como acto de prazer e forma de esconjura das suas angústias de alma.


Teus Olhos
Teus olhos…
São cavalo sem espora
sem freio, sem brida,
são melodia sonora
são sentido da vida.
São rugidos de dor!
São hinos de amor
poemas de encanto
dourando meu pranto,
são salpicos de espuma
saltando na bruma.
São dardos no peito
são chama que arde!
São lagos de luar
são relâmpagos no ar,
são campo agreste
são ternura que veste.
Teus olhos…
São toda a minha vida!


Saber amar
Saber amar…
É sonhar que sabemos voar,
é saber o que é olhar profundo
e julgar que é todo o nosso mundo,
é sentir a alegria
de viver em arritmia,
é sentir cá dentro a seiva a fluir
olhando a vida como campo a florir.
É beber em cada beijo
o melhor das coisas boas
sabor doce, ávido desejo.
É ter a tempestade dentro de nós
é saber que não estamos sós!

Saber amar é também…
Viver nas margens do drama
junto a um leito de lava e chama,
é sentir pungente grito de dor
e saber que isso também é amor,
é saber esconjurar da alma
a profundidade do pranto
que do peito flui como se fosse canto!

Mas saber amar…
É procurar na vida
o sentido de um viver
é saber salvar a alma
ainda que perdendo a vida,
é saber viver com alma
ainda que de alma perdida!

Hino à vida
À vida quero vivê- la
a longos tragos sorvê-la
sentindo que a vida canta
e a cada dia se levanta,
ardendo em febre e em desejo
colhendo flores em cada beijo,
fazendo de cada dia
um hino à alegria.
Que cada dia seja
a ânsia de quem deseja,
seja novo amanhecer,
seja fome de viver,
seja luminoso lampejo,
novo sonho, novo desejo,
sonhando os sonhos mais loucos
com pena de serem poucos,
lançando sonhos ao vento
em cada dia, a cada momento
fremendo, amando, ardendo.
Que a vida seja um sonho Mágico!


Para ti poeta
Para ti poeta, para ti
que sentes a vida com versos teus,
palavras brotando da alma
em soluços, em agonia
soltando as amarras da alma
os laços da fantasia.
E quando os ventos te enfunam
sopras palavras e rimas,
soltas de teu peito segredos
libertas angústias e medos.
Alagado em fogo e em dor
o poeta chora, canta e sente,
sente com raiva, com amargor,
chorando palavras de dor
clamando por ideais!



Do fogo se fez cinza
E o intenso brilho da paixão
outrora tão aceso em teu olhar,
de há muito de teu rosto se ausentou.
Agora o que vejo em seu lugar,
luz mortiça, pálida chama
olhar baço que não engana
e eu que não sei amar assim!
E se a pálida cinza do que resta
é pálido ocaso de sol refulgente
pulsar abafado, dolente
eu não quero amar assim!